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Foto do escritorVictor Barboza

6 mitos e verdades sobre as fintechs

Atualizado: 1 de abr. de 2022




As fintechs surgiram unindo as soluções financeiras com a tecnologia e passaram a revolucionar o mercado financeiro. Porém, mesmo já existindo há alguns anos, muita gente ainda tem muita dúvida sobre estas empresas.


Preparamos este artigo mostrando alguns mitos e verdades sobre as fintechs. Confira!


1. Fintech é a mesma coisa que banco digital


MITO. Todo banco digital é uma fintech, porém nem toda fintech é um banco digital. Estes são apenas uma dentre as várias categorias de fintechs existentes, tais como investimentos, seguros, crédito, e por aí vai!


2. A primeira fintech do mundo surgiu nos EUA


VERDADE. Apesar do movimento fintech ter "vingado" a partir de 2008, a primeira fintech do mundo foi o Paypal, que surgiu nos EUA em 1998.


3. Os "bancões" estão cada vez mais de olho nas fintechs


VERDADE. Com o crescimento do movimento fintech, cada vez mais os grandes bancos estão tomando iniciativas relacionadas às fintechs. Existem casos de compra de fintechs, criação de iniciativas próprias (ex: iti - Itaú, Next - Bradesco, Youse - Caixa) e até criação de ecossistemas para desenvolvimento e aceleração de fintechs (ex: Cubo - Itaú, InovaBra - Bradesco)


4. Fintechs são apenas para pessoas físicas


FALSO. Existem fintechs com soluções para pessoas físicas e pessoas jurídicas. Lá no nosso site, você pode conferir quais as fintechs que possuem soluções para cada um dos casos.


5. Toda fintech é igual


FALSO. Diferente do que muita gente vê no mercado financeiro tradicional, onde todas as empresas oferecem soluções muito parecidas, as fintechs têm como particularidade o oferecimento de soluções inovadoras, diferenciadas e nichadas. Por exemplo, existem fintechs com soluções exclusivas para mulheres, negros, crianças, dentre outros.


6. As fintechs não são seguras


FALSO. Muita gente associa o fato das fintechs serem soluções tecnológicas e digitais como algo que não é seguro. Claro que não podemos generalizar todas as fintechs como seguras, assim como os bancos. Lembre-se que a tecnologia chega para trazer melhorias, e, não só as fintechs, mas várias das instituições financeiras tradicionais também marcam forte presença no meio digital.


O primeiro ponto é justamente em relação ao vazamento de dados e aos ataques cibernéticos, já que, ninguém está 100% seguro, e já tivemos casos tanto nas fintechs como nas instituições financeiras tradicionais. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), Criptografia e outras medidas de segurança devem fazer parte, cada vez mais, de todas as empresas. O importante é buscar as soluções que estejam em conformidade com tudo isto!


O segundo ponto é em relação à regulamentação. Como as fintechs representam soluções de diferentes categorias, há diferentes aspectos que precisam ser olhados. No caso de fintechs de Investimentos, é importante observar a adequação às normas de entidades como o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários. Para o caso do Equity Crowdfunding, há uma regulação bem específica: a instrução CVM 588.


No caso da categoria Crédito, também é importante verificar as adequações às normas do Banco Central. Existem dois modelos criados: as Sociedades de Crédito Direto (SCD) e as Sociedades de Empréstimos Entre Pessoas (SEP), esta última característica do P2P Lending. A resolução 4.656 do Banco Central especifica ambas.


As categorias Meios de Pagamento, Cartões e Contas Digitais também pode ser sempre analisada junto às resoluções do Banco Central, com a definição das instituições de pagamento (IP) e bancos. Também cabe ao BACEN regulamentar o mercado de Câmbio, portanto, as empresas desta categoria podem sempre ser olhadas se estão autorizadas a operar. No caso da categoria Seguros, cabe verificar as adequações junto às normas da SUSEP.


Na categoria Criptomoedas é onde se encontram as soluções embasadas em um novo modelo do mercado financeiro, que até, para muitos, é um mercado que não deve ter regulamentação. É justamente nesta categoria que algumas empresas se "mascaram" e acabam aplicando golpes, por isso, apesar de não existir uma regulamentação sólida, é importante buscar as informações sobre onde você está abrindo uma conta.


E claro, é sempre importante observar sobre a reputação de cada solução. Este é justamente um dos nossos princípios, já que, através do nosso site, você consegue consultar as avaliações de usuários e especialistas sobre as fintechs brasileiras.

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