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Como o crowdfunding virou uma alternativa de investimento que impulsiona setores estratégicos da economia




O crowdfunding tem se consolidado como uma alternativa de investimento sólida e lucrativa, conectando projetos inovadores a investidores engajados em impulsionar novas ideias. Nesse modelo, os investidores aportam capital em um projeto e, em contrapartida, adquirem uma participação acionária ou no capital social da empresa, tornando-se parceiros e compartilhando os resultados e o crescimento da companhia.


O modelo se assemelha ao crowdfunding social, as famosas “vaquinhas” online, com o diferencial de trazer retorno financeiro. Sua ideia é fomentar a economia real — aquela que lida com criação de valor e impacto direto na sociedade, apresentada por meio de projetos tangíveis. Investimentos em energia renovável, por exemplo, são peças fundamentais dessa economia.


“Por meio de uma abordagem inclusiva, o crowdfunding contribui para a democratização do acesso ao financiamento empresarial e elimina as barreiras de entrada de novos empreendedores, permitindo que ideias inovadoras saiam do papel”, avalia Felipe Vergasta, CEO da Finme, empresa do mercado financeiro que opera sob esse modelo.


Como investimento, o crowdfunding é regulamentado e fiscalizado no Brasil pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) desde 2017. O objetivo da CVM é trazer mais opções de capitalização para empresas em fase de crescimento, para que essas companhias possam financiar o desenvolvimento de projetos e expandir seus negócios.


A Finme entra nessa conta ao coordenar ofertas públicas e privadas, financiando projetos com custos operacionais mais baixos e rendimentos potencialmente mais altos do que os listados em bolsa. A empresa intermedeia os investimentos e viabiliza o retorno financeiro dos participantes; uma de suas primeiras propostas, voltada ao agronegócio, captou R$ 640 mil em oferta privada, demonstrando que essa alternativa de investimento pode mesmo impulsionar o desenvolvimento desses setores. No caso da energia renovável, por exemplo, apenas os investimentos em energia solar já ultrapassaram os R$ 200 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar), o que mostra seu caminho de expansão. 


Mais acessível e próxima


Também chamada de crowdfunding de investimentos, essa modalidade é muito atrativa para quem quer entrar no mercado de capitais mas não dispõe de aportes ou não deseja correr os riscos inerentes a esse tipo de investimento. Outro diferencial é que, ao investir em crowdfunding, é possível diversificar o portfólio com projetos reais, havendo maior possibilidade de retorno financeiro de longo prazo se comparado com ativos tradicionais. 


“Por não exigir grandes montantes, ele garante às pessoas comuns a possibilidade de investir em empresas inovadoras, o que era anteriormente restrito aos grandes investidores”, ressalta Vergasta.


O interessante é que o investidor consegue acompanhar o crescimento das empresas em que investe. As companhias que obtêm financiamento coletivo precisam apresentar um planejamento detalhado com objetivos, público-alvo, definição do capital necessário (incluindo custos operacionais e orçamento de contingência) e estratégia de escalabilidade. Além disso, as empresas têm a obrigação de apresentar relatórios periódicos de resultados e informações gerenciais após a oferta.


Essa transparência assegura uma relação de confiabilidade entre ambas as partes e uma conexão direta com os investidores que abre portas para o capital, proporciona maior visibilidade ao projeto e ainda preserva a autonomia dos sócios — porque as empresas não precisam renunciar ao controle decisório ou à gestão do negócio, como no capital de risco.


“A verdade é que, com uma campanha de crowdfunding bem sucedida, um empreendedor com um projeto real consegue o que chamamos de prova de conceito, ou seja, ganha validação do mercado e aumenta as possibilidades de conseguir financiamento com investidores maiores”, acrescenta o CEO da Finme.

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