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Cripto além do Bitcoin: conheça a tendência de memecoins e altcoins no Brasil


memecoin

A Bitso, empresa líder da América Latina em serviços financeiros baseados em cripto, lançou, recentemente, a primeira edição do relatório 'Cenário das Criptomoedas na América Latina'. O estudo, que analisou o comportamento dos mais de 8 milhões de usuários da plataforma durante o segundo semestre de 2023, revelou o panorama da adoção e das tendências que estão moldando a criptoeconomia na região.


De acordo com a Chainalysis, a América Latina está emergindo como uma líder global na adoção de criptomoedas. Países como Brasil, Argentina e México estão entre os 20 primeiros no ranking mundial. Essa tendência é impulsionada, em parte, pelos desafios de desbancarização e desigualdade no acesso aos serviços financeiros, mostrando uma forte inclinação da região para a adoção tecnológica.


Brasil: diversidade e crescimento exponencial


O Brasil se destacou no relatório com um crescimento anual de 31% no número de usuários de criptomoedas. Liderando a América Latina e ocupando a nona posição, globalmente, em adoção de cripto, o mercado exibe uma notável diversidade em seu portfólio de investimentos. Além do Bitcoin, que representa 58% das carteiras de cripto, o país mostra uma propensão significativa para altcoins e memecoins.


Especificamente, o Brasil é o único país da América Latina em que 17% do total de investimentos são em altcoins (criptomoedas alternativas ao Bitcoin), com Shiba emergindo como uma das preferências do mercado, representando 3% dos holdings totais. A popularidade das memecoins (criptomoedas que se originaram de um meme da Internet), como Shiba, está, intrinsecamente, ligada à cultura de mídias sociais do país. O Brasil é o sexto país com a maior comunidade de usuários do X - antigo Twitter -, refletindo um interesse cultural e social enorme nessas criptomoedas.


Memecoins: fenômeno cultural e financeiro


Historicamente, após os últimos halvings do Bitcoin, o mercado acompanhou o aumento de preços do BTC. Este ano, um movimento de valorização de outros ativos digitais, como as memecoins, ganhou destaque e chamou atenção não apenas dos novos investidores como também dos mais experientes.


As memecoins são criptomoedas inspiradas em memes ou eventos populares da cultura da internet. Embora muitas delas não tenham um caso de uso prático ou tecnologia substancial, ganham popularidade devido ao seu caráter humorístico ou de nicho. No Brasil, essas criptos têm atraído investidores, principalmente, pela cultura de memes que é popular entre o público jovem.


A facilidade de acesso torna as memecoins atrativas para investidores com diferentes níveis de capital. Além do potencial de valorização rápida, elas também emergiram como um fenômeno cultural e social, conectando usuários com tendências e valores compartilhados na internet e na sociedade.


Altcoins: diversificação e utilização prática


As altcoins, que englobam todas as criptomoedas além do Bitcoin, também têm ganhado espaço no Brasil. Ethereum (ETH), Avalanche (AVAX) e Arbitrum (ARB) são algumas das altcoins populares no país, utilizadas não apenas como investimento, mas também em aplicações práticas como contratos inteligentes, finanças descentralizadas (DeFi) e tokens não fungíveis (NFTs).


Embora o Brasil ainda esteja em processo de desenvolvimento de regulamentações específicas para altcoins, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Central têm monitorado de perto o mercado, emitindo orientações para proteger os investidores e combater atividades ilícitas.


“As memecoins e altcoins têm desempenhado um papel significativo no cenário cripto brasileiro, refletindo as tendências globais de investimento em criptomoedas. É fundamental para os investidores brasileiros entenderem os riscos associados a esses ativos, educarem-se sobre o mercado cripto e estarem atentos às atualizações regulatórias e melhores práticas de segurança ao lidar com criptomoedas”, complementa Gabriel Alves, vice-presidente Global de Produto da Bitso.


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