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Em meio à crise, stablecoins continuarão crescendo, revela análise do Bitybank



O uso de stablecoins no Brasil tem ganhado tração à medida que os investidores buscam alternativas para mitigar riscos macroeconômicos e proteger capital em moeda forte. No primeiro trimestre de 2025, o volume negociado desses ativos no Bitybank, maior criptobanco do país, cresceu aproximadamente 160% em relação ao mesmo período de 2024, conforme dados internos da instituição. O salto reflete uma combinação de fatores: inflação persistente, volatilidade cambial e crescente familiaridade dos usuários com soluções digitais para gestão patrimonial.


Em março deste ano, as stablecoins representaram 35% de todas as transações realizadas na plataforma do Bitybank. O índice está em sintonia com o panorama nacional. De acordo com Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, cerca de 90% das operações com criptoativos no Brasil hoje são lastreadas em stablecoins — dado revelado durante conferência promovida pelo Banco de Compensações Internacionais. “Esse ativo opera como um instrumento de transição entre o sistema financeiro tradicional e o ecossistema cripto, sem exigir ruptura abrupta com as estruturas existentes”, avalia Ney Pimenta, CEO do Bitybank.


Em âmbito globalr, o cenário também aponta para consolidação. Segundo levantamento publicado pela Forbes, o mercado mundial de stablecoins ultrapassou US$220 bilhões em abril de 2025. Esse avanço está ancorado na sua crescente adoção por parte de empresas e indivíduos como meio de pagamento, reserva de valor e unidade de conta em transações internacionais, evidenciando sua funcionalidade como uma infraestrutura financeira paralela, mas integrada à economia global.


No Brasil, o interesse por esses ativos tem sido estimulado sobretudo por sua característica de alternativa cambial. Ao adquirir stablecoins, o investidor se expõe ao dólar com liquidez quase imediata e sem a burocracia envolvida na remessa internacional. A simplificação desse processo, aliada à redução dos custos operacionais e ao suporte de plataformas com usabilidade acessível, tem contribuído para o avanço do setor. “Há uma demanda latente por soluções que conciliem estabilidade monetária e facilidade de acesso. As stablecoins respondem precisamente a esse vácuo”, aponta Pimenta.


Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o IPCA acumula alta superior a 4% nos últimos 12 meses. Em paralelo, o real segue um processo de desvalorização estrutural: segundo o Banco Central, a moeda nacional perdeu aproximadamente 30% de valor frente ao dólar desde 2015. Em contextos assimétricos como o brasileiro, ativos digitais atrelados ao dólar se tornam uma alternativa racional de preservação de valor — especialmente diante do ambiente de juros reais elevados e riscos fiscais recorrentes.


A regulamentação ainda caminha em direção à institucionalização das stablecoins, mas seu uso cotidiano já se consolidou entre investidores iniciantes e intermediários. Ao oferecer uma interface amigável, ferramentas integradas e suporte ao compliance regulatório, plataformas como o Bitybank têm operado como facilitadoras desse novo paradigma. “Se trata de uma espécie de redefinição silenciosa, que coloca o usuário no centro da decisão sobre como e onde alocar seus recursos”, afirma o CEO do Bitybank.


A expectativa é que, com o avanço da tokenização de ativos e a digitalização do mercado de câmbio, o uso de stablecoins continue em curva ascendente. Esses ativos estão deixando de ser uma aposta periférica e se firmando como instrumentos estruturais na arquitetura financeira moderna — especialmente em países que buscam amortecer os efeitos de desequilíbrios macroeconômicos por meio da diversificação cambial.

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