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Emcash estrutura novo produto para financiamento da aquisição de imóveis da MRV no programa Minha Casa, Minha Vida


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A EmCash, fintech que conecta investidores e tomadores de crédito, anuncia, em parceria com a Opea, líder em securitização no Brasil, uma emissão de CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) inovadora no mercado de capitais, voltada para o financiamento de imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida. O CRI possibilitará o financiamento de aproximadamente R$ 125 milhões de pro soluto (percentual do valor de aquisição do imóvel não financiado pela Caixa Econômica Federal) para mais de 3 mil pessoas físicas. O objetivo da estrutura é oferecer financiamento alternativo ao atual, realizado apenas pelas incorporadoras, possibilitando melhor alocação de seu capital e redução da inadimplência.


A operação da EmCash busca desempenhar um papel crucial no mercado imobiliário ao reformular o modelo de financiamento do pro soluto através de um CRI na origem. “Essa abordagem pioneira não apenas abre novas perspectivas de investimento, mas também promove uma mudança significativa na maneira como o mercado tradicional opera, representando um marco significativo na evolução e modernização do setor. Queremos criar um futuro mais promissor para o ramo imobiliário, onde oportunidades são abundantes e o potencial é ilimitado”, ressalta Guilherme Maia, sócio-fundador da EmCash.


Com o objetivo de reduzir o déficit habitacional no Brasil, o programa de habitação federal Minha Casa, Minha Vida subsidia a aquisição da casa ou apartamento próprio para famílias com renda até 1,8 mil reais e facilita as condições de acesso ao imóvel para famílias com renda de até 9 mil. No modelo existente, cerca de 80% do valor do imóvel é financiado pela Caixa Econômica e o restante  (pro soluto) é subsidiado pela construtora, o que limita a capacidade de venda do produto, aumenta a necessidade de capital de giro e obriga a constituição de equipes de crédito e cobrança pelas construtoras.


Segundo Lucas Drummond, head de relações institucionais da Opea, empresa responsável por estruturar a operação, esse tipo de financiamento tem consumido boa parte do caixa das incorporadoras considerando que parte do valor de aquisição dos imóveis – pro soluto, não será recebido no ato da venda, mas em um fluxo futuro de pagamentos mensais pelo mutuário. De acordo com Lucas, uma das opções do mercado para minimizar esse risco foi a de empacotar os créditos de pro soluto em um CRI. Porém, esse tipo de operação ficava restrito às grandes incorporadoras, por questões de volume, inadimplência elevada e baixa efetividade na cobrança dos créditos, e muitas vezes viabilizada pela concessão de garantias pela incorporadora.


“Com essa solução, ao invés da construtora continuar financiando o pro soluto, a fintech passará a financiar as pessoas físicas e será responsável pela cobrança, gestão e operação do crédito. Além disso, ao invés do comprador formalizar um contrato de confissão de dívida pro soluto com a construtora, ele contrata um financiamento através da emissão de uma CCB (Cédula de Crédito Bancário) com a EmCash. As CCBs representam um instrumento de crédito muito mais robusto, possibilita a inclusão de fiadores e, por se tratar de um crédito bancário e, portanto, comunicado ao Banco Central do Brasil, dá transparência quanto a capacidade de endividamento dos devedores”, destaca Drummond.


Lucas explica que a oferta irá resolver a dor do pro soluto das construtoras, que aumenta em proporção ao crescimento do mercado imobiliário e, consequentemente, a necessidade de financiar mais compradores com capital próprio. “Esse tipo de operação é de fato pioneira. Essa primeira operação foi direcionada a clientes da MRV, que receberá parte do financiamento à vista, mas o produto foi modelado para ser replicável e escalável”, elucida Drummond.

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