Diante do aumento das exigências da Caixa Econômica Federal para o crédito imobiliário e a elevação do valor de entrada para 30% do imóvel, as fintechs surgem como uma solução crucial para a população, principalmente, pelas desassistidas. Essas plataformas têm se destacado ao oferecer opções de financiamento flexíveis, como o modelo pro soluto, que financia a entrada de imóveis de forma acessível e em prazos mais longos, aliviando o peso financeiro imediato sobre o consumidor.
Essa inovação atende especialmente às pessoas que encontram dificuldades em obter crédito nos canais tradicionais, permitindo que tenham acesso à casa própria com parcelas mais acessíveis e em condições mais justas. Com a possibilidade de parcelamento da entrada em até cinco anos, as fintechs oferecem uma alternativa inclusiva que, além de beneficiar diretamente os consumidores, também fortalece o fluxo de caixa das construtoras.
"Estamos comprometidos em criar soluções acessíveis para que mais brasileiros possam realizar o sonho da casa própria, especialmente aqueles que enfrentam dificuldades nos bancos tradicionais. Oferecemos um modelo de crédito imobiliário mais flexível e justo, com a possibilidade de parcelamento da entrada e taxas competitivas", afirma Leonardo Aguiar, head de comercial da EmCash, uma fintech as a service pioneira na democratização do acesso ao crédito no Brasil.
Além disso, mesmo com o Brasil avançando 14 posições no Índice Global de Inclusão Financeira entre 2022 e 2023, de acordo com um estudo do Centro de Pesquisas Econômicas e Empresariais do Reino Unido - impulsionado principalmente pela expansão dos pagamentos digitais como o PIX -, as fintechs também estão exercendo um papel social significativo. Muitas delas têm investido em educação financeira, capacitando seus clientes a utilizarem o crédito de maneira consciente e sustentável, o que ajuda a reduzir os riscos de inadimplência.
"A educação financeira é uma parte essencial do nosso trabalho, pois acreditamos que o crédito deve ser acessado de forma responsável e alinhado às reais necessidades dos consumidores. Isso traz segurança tanto para os consumidores que utilizam o crédito quanto para os investidores que financiam essas operações", afirma Aguiar.
Em regiões historicamente desassistidas, essas soluções têm promovido um impacto econômico significativo, democratizando o acesso à moradia e impulsionando o desenvolvimento social. Com isso, as fintechs se consolidam como um caminho eficaz para combater a exclusão financeira e garantir que cada vez mais brasileiros realizem o sonho da casa própria, mesmo em um cenário de maiores restrições bancárias.
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