O PagBank (NYSE: PAGS), banco digital completo em serviços financeiros e meios de pagamentos, anuncia os resultados do primeiro trimestre de 2024 (1T24). Entre os principais destaques do período, a Companhia registrou um lucro líquido recorrente de R$ 522 milhões (+33% a/a), enquanto o lucro líquido contábil atingiu R$ 483 milhões (+31% a/a).
Alexandre Magnani, CEO do PagBank, pontua a continuidade dos bons resultados apresentados nos últimos trimestres, com destaques para o ganho expressivo de participação de mercado em pagamentos (adquirência), equilibrando crescimento com lucratividade, ao mesmo tempo em que a fintech figura entre as maiores instituições financeiras do Brasil em número de clientes.
“Somos mais de 31 milhões de clientes e nossa execução tem sido consistente. Temos consolidado nossa proposta de valor para os micros, pequenos e médios empreendedores, facilitando a vida financeira de pessoas e negócios. Em paralelo, temos capturado oportunidades em clientes consumidores, que não têm relacionamento com as maquininhas de pagamento, por meio dos empréstimos consignados, da nossa ampla plataforma de investimentos e da oferta de banco completo”, afirma o CEO do PagBank.
Na adquirência, o TPV registrado foi de R$ 112 bilhões (+27% a/a), com crescimento em todos os segmentos (MPMEs e GCECs1). No banco digital, a fintech alcançou R$ 66 bilhões de Cash-in (+48% a/a), métrica que representa o volume financeiro recebido de outras instituições financeiras nas contas PagBank, excluindo adquirência, com destaque para o Pix, produtos da conta PJ e portabilidade de salário.
Os fortes volumes de TPV e Cash-in levaram os depósitos à marca recorde de quase R$ 31 bilhões (+64% a/a e +11% t/t), a despeito da sazonalidade menos favorável do período, visto que nos primeiros meses do ano, os clientes têm desembolsos maiores para honrar o pagamento de impostos, como IPTU e IPVA, material escolar, entre outras obrigações. “Temos como grandes diferenciais o pagamento instantâneo para nosso cliente e a simplicidade de realizar operações via Pix, alavancando o nosso TPV e volume de Cash-In nas contas PagBank. Isso, somado ao fato de termos uma licença bancária desde 2019, faz com que tenhamos agilidade de uma fintech e custo de captação baixo como banco tradicional”, ressalta Magnani.
Segundo Artur Schunck, CFO do PagBank, o crescimento operacional não prejudica a alocação de capital da companhia. Pelo contrário, a aceleração da volumetria e das receitas, combinado à disciplina nos custos e despesas, foram as principais alavancas do resultado recorde. “As margens financeiras do negócio consolidado apresentaram alta. Nosso lucro cresceu mais de 30% em relação ao primeiro trimestre de 2023, mesmo com os desembolsos adicionais atrelados ao novo ciclo de crescimento e diversificação da operação, tais como expansão geográfica e ações de marketing no período”, afirma Schunck.
A carteira de crédito retomou o crescimento e alcançou R$ 2,7 bilhões (+8% t/t) ao final de março, com foco em produtos de baixo risco, como crédito consignado, antecipação do saque-aniversário do FGTS e cartão de crédito com limite atrelado aos CDBs do PagBank. Schunck acredita que apesar das incertezas macroeconômicas de curto prazo em relação ao comportamento dos juros e da inflação, o pior já ficou para trás, e se mostra confiante na estratégia do crédito: “Atravessamos a pandemia, a alta expressiva da taxa de juros e um dos piores ciclos de crédito no Brasil e mesmo assim, construímos um balanço robusto e diversificamos nossa carteira de crédito nos quesitos clientes/produtos/riscos. Agora, estamos abrindo oportunidades para acelerar a concessão e ampliar gradualmente a oferta de produtos de crédito a partir dos próximos meses”, destaca o CFO do PagBank.
Outros destaques
A receita líquida no trimestre foi de R$ 4,3 bi (+15% a/a), impulsionada pelo forte crescimento da adquirência, liderada por MPMEs (micro, pequenas e médias empresas) e o avanço em grandes contas, com destaque para o online, cross-border e automações, bem como o crescimento das receitas de maiores margens em serviços financeiros. O número de clientes alcançou a marca de 31,4 milhões, reforçando a posição do PagBank como um dos maiores bancos digitais do país.
No período, a fintech foi reconhecida como o melhor banco do Brasil e selo RA1000 de qualidade no atendimento, ambos pelo ranking do Reclame Aqui, e como uma das 50 marcas mais valiosas do país, segundo levantamento realizado pela Kantar BrandZ.
Entre os lançamentos do trimestre, os destaques foram o PagBank Parcerias, programa de relacionamento e integração com empresas de softwares e automação comercial; Seguro Empresarial, que oferece cobertura contra incêndio, danos elétricos, roubo e furto mediante arrombamento, desastres naturais, entre outros; e Tap to Pay Online, tecnologia inédita na América Latina que permite que o cliente realize transações online ao aproximar o cartão de crédito ou débito do celular em plataformas de e-commerce. Além disso, o PagBank passou a oferecer 1% de cashback em todas as compras feitas com o cartão de crédito do banco digital e novas opções de investimento, como o CDB com rendimento de 130% do CDI.
“Este momento atual lembra muito a nossa fase entre 2018 e 2019, em que crescemos de forma acelerada, lucrativa e lançando diversos produtos. Estamos muito otimistas com os próximos meses e anos da Companhia”, completa o CEO do PagBank.
Rio Grande do Sul
O PagBank tem monitorado de perto os potenciais impactos da tragédia climática em andamento no estado do Rio Grande do Sul e os desdobramentos em suas operações. A exposição do TPV da Companhia é similar à participação do estado gaúcho no PIB nacional, em torno de 5%. A Companhia ainda considera cedo compartilhar algum número, já que o consumo nas regiões afetadas desacelera pelo fechamento temporário dos negócios, mas a migração de pessoas para cidades e estados vizinhos pode aumentar o consumo nas regiões não afetadas.
“Neste momento, nosso foco está no apoio às vítimas das enchentes, em especial aos nossos profissionais que atuam no RS, por meio de doações do PagBank e de seus profissionais, em dinheiro e em produtos de primeira necessidade, além de dar apoio especial para nossos clientes impactados”, afirma Magnani.
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