O Pix tornou-se o meio de pagamentos mais democrático do país, não havendo intermediários entre o pagador e o recebedor. Para realizar a transação, basta estes serem portadores de uma conta corrente junto à uma instituição financeira autorizada pelo BACEN, possuir uma chave válida, e assim realizar uma transação.
De acordo com a pesquisa “Prime Time for Real-Time Report”, feita pela ACI Wordwide e GlobalData, em 2022, o Pix movimentou cerca de R$7 trilhões em 29,2 bilhões de transações feitas no Brasil. Os números colocaram o meio de pagamento como o segundo mais utilizado em todo o mundo.
Atualmente, a modalidade de pagamento possui quatro atuações: Pix de transferência; Pix Cobrança (similar ao boleto, porém sem a necessidade de realizar registros e compensação, trazendo instantaneidade ao pagamento); além do Pix saque e Pix troco, que permite ao usuário realizar saques ou compras com troco em dinheiro nos postos e estabelecimentos autorizados.
Mas existe uma trajetória ampla para o meio de pagamento no Brasil. Segundo Wellington Silva, Head de Produtos na C&M Software, o Banco Central já possui novas funcionalidades para implementar junto ao Pix. “De acordo com a agenda evolutiva do BACEN, está prevista a entrada do Pix Automático em 2024. Este será um produto que permitirá a utilização do Pix para débito automático, bem como para realização de compras recorrentes”, comenta.
A opção do PIX parcelado vem aí
Anunciado no início do ano, o PIX Parcelado ou Garantido promete facilitar o mercado de crédito no país; o mercado já apresenta alguns produtos similares, no entanto, todos atribuídos a parcelamentos associados a cartão de crédito, o que impacta diretamente o limite.
Em linha com o anúncio da modalidade, a C&M Software desenvolveu o Yellow, uma plataforma que permite o parcelamento do Pix de forma direta, sem a necessidade de atribuí-lo a um cartão de crédito, eliminando o intermediário de transação, elevando a rentabilidade do emissor.
O sistema Yellow já pode ser utilizado por instituições financeiras, bancos e cooperativas de crédito, mas, na agenda do BACEN, o Pix Parcelado ou Garantido ainda não tem uma data definida para entrada.
Os atuais protocolos de segurança do PIX e as atualizações
Atualmente, o mercado oferece algumas soluções antifraude para trazer segurança à modalidade de pagamento. O BACEN implantou o MED (Mecanismo Especial de Devolução), ação que permite à instituição financeira fazer um bloqueio, chamado cautelar, que dá 72 horas para analisar a transação.
“Na C&M Software temos um antifraude, único do mercado que está em linha com essa segurança: o ATF. Além de atender as especificações do BACEN, é o único integrado ao DICT (Diretório de Identificadores de Contas Transacionais), verificando a veracidade da chave Pix, somada aos dados do correntista (abertura da conta, agência e conta corrente) junto ao diretório do Banco Central, assim como a coleta de eventuais informações de fraude vinculadas ao CPF da chave”, afirma Silva.
Em paralelo, o BACEN desenvolve novas formas de iniciação do Pix: NFC; Bluetooth; RFID e Reconhecimento facial; essas ações estão previstas na agenda, mas sem data definida para implantação.
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