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Por onde os brasileiros preferem fazer transferências bancárias?




Com a evolução da tecnologia, cada vez mais as pessoas foram tendo novas opções de fazerem transferências de dinheiro. Hoje é muito rápido e prático fazer pagamentos e transferências, mas nem sempre as coisas foram assim.


Um pouco de história


Há algumas décadas atrás, fazer transferências bancárias era algo que necessitava do presencial. Ir até uma agência bancária era muito comum para fazer isso, seja por meio do dinheiro, seja por meio de cheques.


Em 1967 surgiu o primeiro caixa eletrônico no mundo, em Londres. O caixa eletrônico, também conhecido como Automated Teller Machine (ATM), é m dispositivo eletrônico que permite que clientes de um banco saquem dinheiro, verifiquem saldo e façam pagamentos e transferências. Aqui no Brasil o caixa eletrônico surgiu em 1983.


O ano de 1980 foi marcado pela primeira utilização de serviços bancários por meio do computador, nos EUA. Este tipo de serviço recebeu o nome de Home Banking. Em 1995 começaram a aparecer as primeiras ofertas de serviços bancários através da internet. Era o Internet Banking dando suas caras e facilitando a vida das pessoas e das empresas. No Brasil, o Internet Banking apareceu em 1996, com o Bradesco.


Um importante avanço que ocorreu aqui foi o surgimento do Documento de Crédito (DOC), transferência entre contas de bancos diferentes, com a característica de levar um dia útil para o valor ser creditado na conta do destinatário. Hoje, os DOC’s são possíveis para transferências com valores inferiores a R$ 5 mil.


A Transferência Eletrônica Disponível (TED) surgiu em 2002, para dar maior velocidade às transferências de valores acima do limite do DOC. Hoje, uma TED demora alguns minutos para cair na conta do destinatário, porém, caso seja dia útil e até as 17hs, caso contrário, só será efetivada no próximo dia útil.


A partir de 2008, ano do lançamento do primeiro iPhone, os smartphones começaram a ganhar força, e contribuíram para o surgimento do mobile banking. Neste momento, inclusive, abriu-se a porta para fintechs, com diversas soluções financeiras na palma da mão.


E, em relação às transferências, no ano passado foi criado o PIX, o novo sistema de pagamentos brasileiros, com transferências instantâneas, 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem custos na pessoa físicas.


A preferência dos brasileiros


Recentemente a Deloitte publicou a Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2021. Esta mostra como o investimento em tecnologia cresceu, através de inteligência artificial, segurança cibernética e trabalho remoto.


Em relação às transferências bancárias, elas cresceram 20% nos últimos anos e o mobile banking já é o principal meio, responsável por mais da metade das transações.

O gráfico a seguir mostra como o mobile banking cada vez é mais utilizado para realização de transferências, deixando para trás todos os outros meios:





Para você ter uma noção, em percentual, analisando 2020, o mobile banking já representa 51% da transações bancárias feitas. Esse crescimento ficou ainda mais forte em decorrência da pandemia. Muita gente ainda tinha certa resistência, porém, com o fechamento de agências e o evitar sair de casa “forçaram” muita gente a passar a utilizar o celular para fazer pagamentos e transferências.


Com exceção da contratação de seguros, todos os outros tipos de transações bancárias cresceram de 2019 para 2020: saldos e extratos (26%), contratação de investimentos (63%), TED/DOC (60%), contratação de crédito (44%), pagamento de contas (51%), renegociação de dívidas (8%) e câmbio (6%).


Do número total de contas ativas por canal, nota-se o forte crescimento do mobile banking, principalmente na pessoa física, que saltou de 87,7 milhões de contas em 2019 para 191,5 milhões em 2020. Na pessoa jurídica o salto foi de 4,7 milhões para 6,7 milhões, no mesmo período. Em relação ao internet banking, o cenário é o oposto, na pessoa física o número caiu de 48,5 milhões para 27,3 milhões, e na pessoa jurídica caiu de 6,3 milhões para 6,2 milhões.


Em relação ao PIX, o sucesso e a preferência pelo digital ficam muito mais do que estampados. O número total de usuários saltou de 41,2 milhões, em novembro de 2020, quando foi lançado, para 93,6 milhões em maio deste ano. Em relação ao número de transações, o salto foi de 33,4 milhões para 613,8 milhões.


Um dado interessante mostrado pela pesquisa é que o público jovem é o principal usuário do PIX: jovens entre 20 e 29 anos representaram 35% das transações em maio, seguidos por pessoas de 30 a 39 anos (32%), 40 a 49 anos (18%), 50 a 59 anos (8%) e mais de 60 anos (4%).





E você, prefere fazer transferências pelos meios tradicionais ou pelos canais digitais? Quer saber quais são os melhores bancos digitais? Confira o ranking lá no site da Fincatch!

 
 
 

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