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Real Digital vai começar a ser testado por diversas instituições


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A tecnologia vem transformando, cada vez mais, o universo das finanças. Só nestes últimos anos, se olharmos as ações do Banco Central, nos deparamos com dois grandes avanços: o Pix e o Open Finance. E agora, além destes, estamos cada vez mais próximos ao surgimento do Real Digital.


As moedas digitais de bancos centrais (CBDC’s) chamam a atenção cada vez mais, fazendo vários Bancos Centrais iniciarem seus estudos e testes. Isto está acontecendo por conta das CBDC’s terem o potencial de melhorar a eficiência do mercado de pagamentos de varejo, além de promover a competição e a inclusão financeira para a população com pouco (ou nenhum) acesso aos serviços bancários.


E claro que o Banco Central do Brasil não está de fora. Desde agosto de 2020 a instituição organizou um grupo de trabalho para estudar a emissão de uma moeda digital brasileira. As grandes conclusões, até o momento, deste grupo foram:


  • Publicação das diretrizes da moeda digital brasileira, o Real Digital;

  • Realização de eventos para discussão em conjunto com a sociedade as potenciais aplicações do Real Digital;

  • o LIFT Challenge Real Digital, reunindo participantes do mercado interessados em desenvolver um produto minimamente viável que atenda as diretrizes


Na última quarta-feira (24), o Banco Central anunciou as 14 instituições que vão participar do piloto RD (a fase de testes do Real Digital no Brasil). Estes testes vão funcionar com transações envolvendo emissão negociação, transferência e resgate com clientes simulados, até março de 2024.


Este piloto será realizado em um ambiente colaborativo para testes e desenvolvimento com tecnologia, os chamados Distributed Ledger Technology (DLT). O ambiente será em uma blockchain baseada no ecossistema do Ethereum.


Ao todo, foram enviadas 36 propostas para participação nesta fase de testes, totalizando mais de 100 instituições interessadas. Das propostas, 14 foram selecionadas:


  • Bradesco

  • Nubank

  • Banco Inter, Microsoft e 7Comm

  • Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro

  • Itaú Unibanco

  • Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, ClearSale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin

  • SFCoop: Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicredi

  • XP e Visa

  • Banco BV

  • Banco ABC, Hamsa, LoopiPay

  • Banco B3, B3 e B3 Digitais

  • ABBC: Original, ABC, BS2, bancos brasileiros de crédito, Ribeirão Preto, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP

  • Banco do Brasil


Repare que há uma pluralidade nas instituições selecionadas, com instituições financeiras tradicionais, fintechs, cooperativas, instituições de pagamentos e empresas de tecnologia.


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