A Solana (SOL), quinta maior criptomoeda em capitalização de mercado no mundo, vem se destacando em desempenho de preços e em meio a desenvolvimentos de mercado, aponta relatório da Binance Research. Somente neste ano, o ativo acumula alta superior a 42%, um dos melhores resultados dentre as dez principais moedas em negociação, segundo a CoinMarketCap.
O que é Solana?
Solana é uma plataforma blockchain de terceira geração, de alto desempenho, projetada para aplicações descentralizadas (dApps) e criptomoedas. Assim como o Ethereum Layer 1, é uma blockchain multifuncional capaz de suportar uma ampla gama de funcionalidades e contratos inteligentes em um ecossistema diversificado de aplicativos descentralizados.
Devido a inovações como o Proof-of-History e a paralelização, a Solana consegue processar transações de forma muito mais rápida e barata do que as blockchains Layer 1 do Bitcoin ou Ethereum. Isso faz desta blockchain uma rede de alto desempenho, com tempos de bloco de 400ms e dezenas de milhares de TPS (transações por segundo), em comparação com os tempos de bloco do Bitcoin e Ethereum, que são de aproximadamente 10 minutos e 15 segundos, respectivamente.
O desemprenho da Solana
Além disso, o desempenho da Solana foi impulsionado pelo aumento significativo nos volumes de trading nas corretoras descentralizadas (DEX), que atingiram saltaram 42,2% em julho para um total de US$ 54,6 bilhões. O movimento foi amplamente alimentado pelo crescente interesse no trading de moedas meme. Além disso, o ecossistema Solana continuou a expandir-se com uma média de 1,7 milhão de endereços ativos diários e um aumento de 18,2% nas transações diárias, que alcançaram 1,3 milhão.
No Brasil, a Solana também é protagonista de um marco para a indústria cripto, depois que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o primeiro ETF (exchange traded funds, ou fundos negociados em bolsa) de Solana nas Américas. Um segundo ETF foi aprovado neste mês. Com essas aprovações, o Brasil reforça sua posição como um dos mercados mais inovadores e diversificados de ETFs de criptomoedas no mundo.
O desempenho positivo da criptomoeda também foi impulsionado por importantes desenvolvimentos no espaço de finanças descentralizadas (DeFi). Entre os principais avanços, destacam-se a introdução da Jito Restaking e o lançamento dos mercados de previsão do Drift, que têm atraído a atenção de indivíduos e instituições ao redor do mundo.
"O mercado brasileiro já demonstrou pioneirismo ao lançar ETFs criptoativos, e a aprovação de ETFs de Solana pela CVM reflete uma demanda dos investidores locais e contribui para o otimismo em torno da crescente adoção institucional de criptomoedas no país e no mundo. O Brasil se consolida como um dos mercados com grande potencial de crescimento no mundo e que tem um dos mercados de capitais mais pujantes”, disse Guilherme Nazar, Vice-Presidente Regional da Binance para América Latina.
Com a crescente regulamentação e avanços no mercado de criptomoedas, o Brasil tem se consolidado como um dos principais players no cenário global de ativos digitais, atraindo tanto investidores locais quanto internacionais. A inovação constante no ecossistema de criptomoedas e a expansão dos produtos financeiros relacionados reforçam o futuro promissor do mercado no país.
“A regulação do mercado de criptoativos, sendo trabalhada pelo Banco Central, deve criar uma estrutura de normas que permita o crescimento ainda mais acelerado de usuários de ativos digitais ao conferir regras de proteção e segurança, ao mesmo tempo incentivando a continuidade da inovação", acrescentou Nazar.
Para conferir as novidades sobre o mundo das criptomoedas no mês de agosto, confira o relatório completo da Binance.
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