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1355 itens encontrados para ""

  • O Open Finance vai mudar a sua vida (para melhor)

    Muita gente não entendeo motivo de ter taxas de juros tão altas quando vai fazer um empréstimo, mesmo sendo um bom pagador. Conforme mostraremos na sequência, trata-se de um problema comum do mercado financeiro e que o Open Finance, também chamado de sistema financeiro aberto, surge para resolver. Assimetria de informações: um "velho" conhecido do mercado financeiro A Assimetria de Informações é um conceito da microeconomia (que foi tema do Prêmio Nobel de Economia em 2001) que representa uma falha do mercado. Ela aparece quando uma das partes possui mais informações sobre um produto ou serviço do que a outra. Imagine um indivíduo que possua um carro com 3 anos e meio de uso. Considerando apenas esse tempo, o carro supostamente seria “praticamente novo”. Porém, imagine que o indivíduo nunca tenha trocado óleo nem levado o carro para revisões. Isto é um problema mais grave que é uma informação que apenas este indivíduo sabe. Se ele ocultar isso na hora da venda, o comprador acaba sendo lesado por causa de uma assimetria de informação, podendo ter consequências financeiras. Assim, há uma falta de informações que pesa apenas para um lado. Num cenário ideal, todas as partes envolvidas deveriam ter as informações semelhantes, formando uma concorrência perfeita. Porém, na realidade isso não acontece, colocando algum dos lados em desvantagem. No mercado de crédito esta falha é muito comum: há a assimetria de informações entre os bancos e os tomadores de empréstimos. Com isso, os bancos não possuem as mesmas informações sobre o histórico de um cliente, logo, fica mais difícil saber se o indivíduo é um bom ou mau pagador. Junto da Assimetria de Informações surge outro fenômeno, chamado de Seleção Adversa. Trata-se do cenário em que os compradores, sabendo que podem ser lesados, tendem a “embutir” este fator no valor. A Seleção Adversa faz com que as instituições financeiras possam preferir não aumentar a taxa de juros e decidam emprestar menos dinheiro, fazendo um “racionamento” do crédito. Open Finance: a tecnologia que vem para revolucionar O mercado financeiro vem passando por diversas transformações, resolvendo, inclusive, algumas falhas. Uma destas falhas que passa a ter um grande personagem para a sua resolução é justamente a Assimetria de Informações, com o uso do Open Finance. Este conceito começou a ganhar forças em 2015, na Europa. Naquele momento, o Parlamento Europeu regulamentou a Diretiva de Serviços de Pagamentos (PSD2), para criação de um mercado único de serviços por meio de pagamentos integrados, com segurança e eficiência. Em 2016, no Reino Unido, passou-se a exigir que os maiores bancos do mercado permitissem às novas empresas licenças e acesso direto a seus dados para transações de conta corrente. Já em 2018 foi criado o Open Banking Limited. No Brasil, o conceito começou a ser explorado pelo Banco Central, e ganhou forças em 2020 com o projeto Open Banking. A ideia foi criar um sistema que estimulasse a competitividade entre instituições financeiras, com a geração de serviços financeiros mais baratos e melhores. Com a permissão de cada correntista, as instituições passaram a se conectar diretamente às plataformas de outras instituições participantes, acessando os dados autorizados pelos clientes. O projeto ocorreu em quatro fases: Fase 1: O Open Banking começa com as instituições participantes disponibilizando ao público informações padronizadas sobre os seus canais de atendimento e as características de produtos e serviços bancários tradicionais que oferecem. Nessa fase, não será compartilhado nenhum dado de cliente Fase 2: A partir dessa fase, os clientes, se quiserem, podem solicitar o compartilhamento entre instituições participantes de seus dados cadastrais, de informações sobre transações em suas contas, cartão de crédito e produtos de crédito contratados. Fase 3: Nessa fase, surge a possibilidade de compartilhamento dos serviços de iniciação de transações de pagamento e de encaminhamento de proposta de operação de crédito. Fase 4: Dados sobre outros serviços financeiros passam a fazer parte do escopo do Open Banking. Os clientes – sempre que quiserem e autorizarem - poderão compartilhar suas informações de operações de câmbio, investimentos, seguros, previdência complementar aberta e contas-salário, bem como acessar informações sobre as características dos produtos e serviços com essa natureza disponíveis para contratação no mercado. Como benefícos, passam a se fortalecer: novos modelos de negócios, consumidor no centro, portabilidade de relacionamento entre instituições, inclusão de segmentos desassistidos, maior transparência e empoderamento financeiro. Como, além dos serviços bancários, outras modalidades como seguros, câmbio e investimentos passaram a ser englobadas, o Open Banking passou a se chamar Open Finance. Vale lembrar que o Open Finance está de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e sempre deverá haver consentimento do usuário sobre quais dados ele deseja compartilhar. Com estes dados, as instituições financeiras podem receber ofertas de serviços financeiros de acordo com o perfil de cada cliente. Open Finance e melhorias no Mercado Financeiro O Open Finance foi criado para trazer melhorias em vários aspectos relacionados ao mercado financeiro. No mercado de crédito, o compartilhamento do histórico e das informações facilita na análise do risco de crédito por parte das instituições financeiras, podendo oferecer melhores condições aos usuários em empréstimos, financiamentos e até no cartão de crédito! Na gestão financeira, o Open Finance também vai ajudar, e muito! Aplicativos de controle financeiro pessoal e empresarial poderão utilizar as informações para planejamento e controle de forma cada vez mais automatizada. Nos investimentos, cada vez mais as plataformas vão permitir aos investidores obterem informações sobre vários tipos de ativos e como aplicar neles. O Open Finance já é uma realidade aqui no Brasil. De acordo com o Banco Central, o sistema já conta com mais de 4 milhões de usuários e 250 milhões de chamadas de API por semana, representando o maior volume do mundo. Recentemente a Serasa realizou um estudo apontando que o Open Finance pode colaborar na inclusão de 4,6 milhões de pessoas no mercado de crédito, com a injeção de R$ 94 bilhões de crédito para pessoas físicas em 5 anos. Percebe-se, com isso, uma inclusão financeira acelerada. Porém, ao mesmo tempo que existe um cenário de oportunidades, é muito importante ficarmos atentos aos riscos, principalmente com os golpes e fraudes. O que podemos esperar é um mercado financeiro mais competitivo. Quem ganha é o usuário, com melhoria nos serviços oferecidos, maior personalização e novas soluções mais adequadas ao que cada um busca.

  • Conheça 5 soluções que ajudam na gestão financeira de escritórios de advocacia

    Os escritórios de advocacia possuem a necessidade de, além de oferecer a solução dos advogados para seus clientes, fazerem a gestão financeira do mesmo, principalmente com a cobrança dos clientes e controle de entradas e saídas, para apuração e análise dos resultados. Assim como em várias outras modalidades de empresas, os escritórios de advocacia podem ter como grandes aliados no processo de gestão financeira as fintechs. Estas podem ser mais genéricas, com soluções voltadas para qualquer tipo de empresa, mas também podem ser soluções específicas para os advogados. Pensando nestas últimas, preparamos aqui uma lista com estas soluções: Advocart Fintech exclusiva para advogados, bacharéis e estudantes de Direito, escritórios de advocacia e despachantes documentalistas. A solução oferece conta digital, contabilidade online, maquininha de cartão, empréstimos e split de honorários. Accounttech Contabilidade digital para advogados, com serviços como abertura de CNPJ, emissão de notas fiscais, cálculo de impostos, emissão de declarações, conta digital, Astrea Software para escritório de advocacia com módulo de gestão financeira e emissão de boletos. EasyJur Software jurídico com gestão financeira integrada (LCRM para força de vendas, regras de cobranças personalizadas, faturamento de honorários, boletos e notas fiscais automatizados). SAJ ADV Software jurídico para gestão integrada especialmente desenvolvido para escritórios de advocacia, departamentos e órgãos públicos. Conta com módulo financeiro.

  • Nova funcionalidade do Nubank vai te ajudar no controle das suas finanças

    Em novembro de 2021 o Nubank anunciou uma importante aquisição, para complementar o seu porfólio de soluções: o aplicativo Olivia. Esta fintech foi criada pelos brasileiros Lucas Moraes e Cristiano Oliveira, e pelo indiano Atul Kalantri, como um aplicativo de controle financeiro. O aplicativo começou a ser desenvolvido em 2016, nos EUA. No Brasil, o lançamento oficial foi em janeiro de 2020 (sua versão Beta estava em testes desde o meio de 2019), após o recebimento de um aporte liderado pelo BV. Apesar de, antes do surgimento da Olivia, já existirem planilhas e outros aplicativos de controle financeiro, a diferença proposta foi ser muito mais do que um simples controle, mas uma mistura de chatbot, intelegência artificial e dados, também chamada de asisstente financeira virtual. Com a inteligência artificial, passou a ser possível identificar o lifestyle e as preferências do usuário a partir dos seus gastos. Posteriormente, passa a dar dicas de como economizar respeitando o que ele gosta de fazer e consumir. O app ainda trouxe uma função muito prática para seus usuários. Mesmo antes da Open Finance, já era possível realziar a integração com diversas contas bancárias e cartões, como se fosse um "Open Banking próprio". Nubank adquire Olivia Em novembro de 2021 o Nubank adquiriu a Olivia, e desde então, o banco digital passou a integrar as habilidades de IA e machine learning da Olivia ao seu app. Com isso, logo após a aquisição, o Nubank anunciou que a Olivia seria descontinuiada em 15 de Julho de 2022, para que fosse concentradados esforços em integrar suas principais funcionalidades ao app do Nubank, em uma nova experiência. Aos poucos as mudanças no Nubank vão aparecendo. Desta vez, o roxinho anunciou um controle financeiro que reúne todos os gastos do usuário, categorizados em Livres, Essenciais ou Economias, mostrando, desta forma, dicas de como economizar. Apesar dos usuários da Olivia terem ficados "órfãos" da solução tão querida, aos poucos quem tem conta no Nubank irá percebendo estas soluções reaparecerem.

  • O que é o empréstimo consignado? Quais fintechs oferecem?

    Assim como os investimentos, o mercado de crédito também possui uma relação entre risco e retorno. Para as instituições financeiras que oferecem os empréstimos e financiamentos, é muito importante mensurar o risco envolvido nas operações, principalmente o risco de crédito (o famoso calote). É por conta disso que, quando você solicita um empréstimo, a primeira coisa que a instituição financeira faz é consultar o seu CPF/CNPJ para avaliar o seu score. Nessa análise de risco, consideram-se também as possíveis garantias envolvidas, pois, quando elas existem, reduz-se o risco da operação. Assim, a relação risco x retorno nestes casos de empréstimos e financiamentos vai funcionar da seguinte forma: quanto maior o risco que a instituição financeira perceber, maiores as taxas de juros que serão cobradas, e vice e versa. O Empréstimo Consignado Linhas de crédito tradicionais, como o cheque especial, empréstimo pessoal e as que envolvem o cartão de crédito possuem maiores riscos, logo, costumam apresentar taxas de juros mais altas. Já operações como os financiamentos, de imóveis e de automóveis, justamente pela existência destes bens atrelados, possuem juros mais baixos. E há uma modalidade que possui alguma renda como garantia. Trata-se do crédito consignado. O consignado é descontado diretamente no contracheque, holerite ou benefício do INSS. Em outras palavras, a pessoa recebe o empréstimo e depois, na hora de pagar cada parcela, elas são descontadas automaticamente destas rendas. Se por um lado há uma grande vantagem das taxas de juros serem melhores e possibilidade de prazos maiores para pagar, por outro lado, é preciso muito planejamento financeiro para que esta renda comprometida não afete os orçamentos futuros. Há também a possibilidade da perda do emprego. Nestes casos, é muito importante renegociar a dívida com a credora. Novas condições no Empréstimo Consignado O Governo Federal publicou ontem (4) uma Medida Provisória que altera algumas condições do crédito consignado. Trata-se do aumento da margem consignada (limite da renda que pode ser comprometida). Confira como ficou: Funcionários CLT e servidores públicos: Podem comprometer o limite de até 40% da renda líquida, sendo 35% para empréstimos, financiamentos a arrendamentos mercantis e 5% para amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito consignado ou à utilização com a finalidade de saque por meio de cartão de crédito consignado. Aposentados e Pensionistas do INSS: Não poderão ultrapassar o limite de 45% do valor dos benefícios. Desse total, 35% devem ser usados para empréstimos, financiamentos a arrendamentos mercantis, 5% para operações (de saques ou despesas) contraídas por meio de cartão de crédito consignado e 5% para gastos com o chamado cartão de benefícios. Beneficiários do Auxílio Brasil: Terá limite de até 40% do valor recebido por meio do programa assistencial para pagar consignados, sendo 35% para empréstimos, financiamentos a arrendamentos mercantis e 5% para amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito consignado ou à utilização com a finalidade de saque por meio de cartão de crédito consignado. Ainda de acordo com esta MP, novas dívidas nessa modalidade não podem ser feitas caso a soma das consignações e dos descontos somem 70% da remuneração (o limite anterior era 35%). Consignado nas fintechs Assim como qualquer outra modalidade de empréstimo, no consignado também é fundamental pesquisar e comparar as taxas de juros (Custo Efetivo Total) e condições oferecidas por diferentes instituições financeiras. Além dos bancos tradicionais, o empréstimo consignado também é oferecido por diversas fintechs, seja como Sociedades de Crédito Direto (empréstimo oferecido pela própria instituição), seja por a atuação delas como intermediadoras financeiras. Para conhecer as fintechs que oferecem esta modalidade, acesse nosso site e procure pela tag CONSIGNADO.

  • O que é a pauta ESG e qual é a sua importância para o universo das fintechs?

    A Terra vive um momento que gera diversas preocupações: água acabando em diversos lugares, catastrofes naturais cada vez mais frequentes, aumento da pobreza e desigualdade social, e por aí vai. A pergunta é: aonde isso vai parar? Foi neste cenário que surge uma pauta cada vez mais presente nas discussões das empresas e do mercado financeiro: a pauta ESG. A sigla, traduzida do inglês, se remete às palavras Ambiental (Environmental), Social e Governança e surgiu pela primeira vez em 2004, dentro de um grupo de trabalho do Principles for Responsible Investment (PRI), rede ligada à ONU, grupo que tem objetivo de convencer investidores sobre investimentos sustentáveis. Nesta oportunidade, James Gifford, economista que liderava o grupo, definiu a sigla da seguinte maneira: “O ESG é apenas um subgrupo inserido no contexto maior do investimento sustentável. O termo foi criado, especificamente, para focar em questões materiais. A ideia foi inverter a lógica do que, na época, era chamado de investimento ético, para se concentrar em fatores relevantes para os investidores. Se você tem uma responsabilidade fiduciária, como no caso de um fundo de pensão, não deveria estar pensando num horizonte de nove meses, mas sim de nove anos, ou de 20 anos. E quando se considera esse horizonte, temas como mudanças climáticas, riscos sociopolíticos etc., se tornam relevantes. Algumas pessoas usam o termo de maneira mais ampla, mas o ponto central é a incorporação de fatores socioambientais nos investimentos para gerenciar riscos. Não é mais sobre ética.” Entender e aplicar os critérios ESG por parte das empresas é, cada vez mais, uma realidade. Isso ajuda a ampliar a competitividade do setor empresarial, seja no mercado interno ou no exterior, e ainda trazem solidez, custos mais baixos, melhor reputação e maior resiliência em meio às incertezas e vulnerabilidades. Os pilares O Pilar E, Ambiental, se refere às práticas de uma empresa em relação à conservação do meio-ambiente e sua atuação sobre temas como: aquecimento global e emissão de carbono, poluição do ar e da água, biodiversidade, desmatamento, eficiência energética, gestão de resíduos e escassez de água. O Pilar S, Social, se refere à relação de uma empresa com as pessoas que fazem parte do seu universo. Questões como satisfação dos clientes, proteção de dados e privacidade, diversidade da equipe, engajamento dos funcionários, relacionamento com a comunidade, respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas são fatores chave. E o Pilar G, Governança, se refere às medidas relacionadas à administração de uma empresa. Composição dos conselhos, estrutura do comitê de auditoria, conduta corporativa, remuneração dos executivos, relações com entidades do governo e políticos e existência de canais de denúncias são práticas desenvolvidas. Startups, fintechs e ESG Startups e fintechs chamam cada vez mais atenção, pelo crescimento exponencial e por representarem a nova economia. Porém, ao mesmo tempo, a adequação aos princípios ESG também são muito importantes por parte destes negócios. As fintechs, ao aderirem às medidas ESG demonstram organização interna da empresa, sustentabilidade de longo prazo, o que pode, inclusive, chamar a atenção de potenciais investidores. Desta forma, a FIncatch, em conjunto com especialistas, está preparando um Anuário para listar as fintechs com soluções voltadas à pauta ESG no Brasil em 2022. Caso você queira incluir sua solução na lista de empresas que serão avaliadas, basta preencher este formulário.

  • O Pix e as Eleições 2022

    No dia 5 de Novembro de 2020 os brasileiros tiveram uma "transformação" na forma como se relacionavam com o seu dinheiro. Trata-se da data de lançamento de um novo sistema de pagamentos: o Pix. Até esta data, o brasileiro tinha três formas de transferir dinheiro pelos bancos: o DOC, a TED e a TEF. O DOC (Documento de Ordem de Crédito) é uma transferência bancária limitada a R$ 4.999,99 e a operação só é realizada no próximo dia útil (até às 22hs). A TED (Transferência Eletrônica Disponível) foi criada em 2002 pelo Banco Central para modernizar esta questão de limites e horários. Em relação aos valores, até pouco tempo atrás o valor mínimo era de R$ 500, hoje, assim como o DOC, não há mais valor mínimo e, não há um valor máximo pré-estipulado (vai depender do limite de transferências do usuário no próprio banco). Em relação ao horário, o dinheiro é transferido no mesmo dia caso a operação seja feita até às 17hs em dias úteis. Após este horário ou transferências feitas em finais de semana e feriados, a transferência é consolidada no próximo dia útil. Já a TEF (Transferência Eletrônica Financeira) é a transferência realizada entre contas de uma mesma instituição financeira. Até então, o brasileiro tinha restrições para pagamentos instantâneos e feitos a qualquer momento e, mais do que isso, em muitas instituições financeiras era preciso pagar tarifas para realizar boa parte destas transferências. Pix: uma revolução O Pix foi lançado oficialmente em novembro de 2020, durante o governo Bolsonaro, fato que é utilizado pelo atual presidente várias vezes para dizer que ele é o ‘pai do Pix’. Porém, o Banco Central, responsável pela criação do Pix, e uma autarquia (ou seja, uma instituição com total autonomia frente a outros órgãos do poder público) começou a estruturar a plataforma em 2018, no governo Temer e com Ilan Goldfajn como presidente do Banco Central. Há também um discurso de alguns integrantes do BACEN dizendo que, na verdade, o Pix já é um projeto existente desde 2016. A ideia foi inspirada no Zelle, um projeto parecido com o Pix lançado pela fintech Early Warning Services, nos EUA. Com o Pix, surgiu a possibilidade do brasileiro realizar transações bancárias 24 horas por dia, 7 dias por semana, de maneira instantânea (pagamentos consolidados em poucos segundos), e, para a pessoa física, ainda veio caracterizado pela isenção de tarifas. E mesmo para pessoas jurídicas, diversos lojistas estão tendo boa economia com o Pix, por seus custos serem menores, muitas vezes, do que boletos e recebimentos via cartão. O Banco Central, durante o governo Bolsonaro, sob presidência de Roberto Campos Neto, manteve o Pix como uma grande prioridade, mesmo com o Presidente da República confundido o Pix, em seu lançamento, com um tema relacionado à aviação civil. O Banco Central, mais do que simplesmente lançar o Pix, buscou (e continua buscando) aperfeiçoá-lo como a criação de novas funcionalidades, como por exemplo o Pix Saque e o Pix Troco, além de buscar potenciais melhorias, como por exemplo a estipulação de limites e horários para maior segurança dos usuários. E os próprios bancos acabam criando seus produtos a partir do Pix, como por exemplo o Pix Parcelado. Os golpes e as polêmicas A possibilidade de transações instantâneas passou a ser utilizada para o bem e para o mal. Sequestros relâmpagos e golpes existem há muito tempo no Brasil, porém, muitos criminosos conseguiram se aproveitar ainda mais com isso, fato que trouxe (e ainda traz) diversas discussões. Desde o dia 4 de outubro de 2021 (com menos de um ano de existência do Pix), o Banco Central instituiu que, das 20hs às 06hs, o limite do Pix é de R$ 1.000, como uma forma de resguardar a segurança de todos, evitando fraudes, golpes e sequestros. Houve também a discussão levantada por um vereador de São Paulo que propôs cancelar o Pix na capital paulista, justificando que o meio de pagamentos contribuiu com o aumento de golpes e sequestros relâmpagos. O projeto não avançou pois sabemos bem que o Pix trouxe uma série de vantagens para os brasileiros e, com ou sem ele, os crimes continuam. As discussões Nas últimas semanas foi criado um manifesto em defesa da democracia, no qual, diversas entidades e pessoas, sem partidarismos, estão aderindo a preservação da democracia brasileira. A Febraban, Federação Brasileira dos Bancos, se mostrou favorável ao manifesto, e isto não foi visto com bons olhos por Bolsonaro e pelo Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Ambos acreditam que os banqueiros estão favoráveis ao manifesto num cenário de frustração, por estarem perdendo muito dinheiro desde a criação do Pix. O Ministro postou em seu Twitter que a perda é de R$ 40 bilhões nas receitas justamente pela isenção nas transações, enquanto Bolsonaro apontou a perda na casa dos R$ 22 milhões. Bolsonaro disse que o monopólio dos bancos está perdendo forças, ao longo de seu mandato e, consequentemente, estão perdendo poder. Alguns pontos importantes: primeiramente, o Pix trouxe uma grande inclusão financeira, fazendo muita gente que não tinha acesso aos serviços bancários (e consequentemente não geravam receitas para estes) passar a utilizá-los. Hoje já existem cerca de 120 milhões de usuários cadastrados e mais de 15 bilhões de transações já foram realizadas. O segundo ponto está em relação ao real lucro ou prejuízo gerado pelo Pix. De acordo com os próprios bancos, 35 milhões de transferências e boletos foram substituídas pelo Pix, quantitativo que não ultrapassa R$ 1,5 bilhão. Apesar de, na pessoa física, haver a redução de receita com as tarifas de transações, há um aumento de pessoas usando os serviços bancários e o fato que o Pix traz redução nos custos que as próprias instituições financeiras têm com transferências (em relação às modalidades anteriores) e manejo de dinheiro em caixas eletrônicos e agências. Ainda neste ambiente de Eleições, há também questões envolvendo o Pix no lado de Lula. Circulam boatos que o candidato, caso eleito, poderia cancelar o Pix. Porém, mais de uma vez o petista já disse que se tratam de fake news. Diversas discussões envolvendo o Pix ainda devem surgir, tanto no cenário eleitoral como na sua evolução. Cabe ao Banco Central buscar sempre otimizar a ferramenta e aos brasileiros buscarem a boa educação financeira para utilizarem a solução da melhor maneira possível.

  • Fintech CondoConta anuncia uma importante mudança; confira

    A fintech CondoConta, banco exclusivo para condomínios que auxilia síndicos e gestores condominiais brasileiros na gestão financeira, acaba de anunciar um novo diretor para cuidar da área financeira da startup. A empresa conta agora com Luciano Bernardi, novo Chief Financial Officer (CFO). Luciano é Engenheiro de Produção Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina, atuou com executivos do mercado de Banking & Financial Services na Michael Page International, maior consultoria de RH do mundo, e também escalou importantes empresas especializadas no mercado financeiro como BTS Partners e Arazul Capital, sendo ainda sócio da Arazul. Antes de assumir o cargo oficial de diretoria, Luciano já atuava com advisor de funding, risco e crédito, tendo participado das duas estruturas importantes de capital para o mercado condominial lançadas pelo banco CondoConta, um FIDC no valor de R$50 milhões com a Galápagos Capital e Debêntures no valor de R$20 milhões com a Empírica, somando R$70 milhões para financiar os condomínios que desejavam realizar melhorias e garantir fluxo de caixa saudável eliminando a inadimplência. Luciano passa a liderar as estruturas de Controladoria & Finanças, Crédito & Risco, Banking e Relações com Investidores. O desafio é, de forma estratégica, direcionar o planejamento e os processos das áreas para o crescimento saudável dos unit economics da startup, alinhado às expectativas dos shareholders, viabilizando a estrutura de capital necessária para atender as demandas de crescimento da companhia. Sobre o CondoConta O CondoConta é um banco exclusivo para condomínios, e leva transparência, eficiência e segurança aos gestores condominiais, melhorando a vida e a relação entre os condôminos. A fintech oferece uma conta completa, com transações e emissão de cotas condominiais mensais, além de produtos pensados especialmente para solucionar outras dores de síndicos, condôminos e administradoras de condomínios, como a prestação de contas em tempo real, automação de boletos e balanços, crédito para financiamentos, seguros e antecipação da cota condominial. Atualmente presente em condomínios de todos os estados do Brasil, o CondoConta responde por mais de R$ 250 milhões de reais em transações e R$90bi em gestão de patrimônio condominial. Em 2021, a fintech recebeu três aportes, dois da Redpoint eVentures, em conjunto com a Darwin Startups, e outro da Igah Ventures, que tem unicórnios como Infracommerce e Único no portfólio, os aportes somam R$22,6MM. A fintech também levantou R$20 milhões com a Empírica e R$50 milhões com a Galápagos, somando R$70 milhões para emprestar aos condomínios que queiram realizar melhorias ou resolver sua inadimplência. Ao todo, são R$92,6 milhões em aportes.

  • ABMEX inova e lança função inédita de pagamento

    A ABMEX uma das maiores plataformas de meios de pagamento do país lançou recentemente uma nova função para facilitar ainda mais a vida dos seus usuários. Trata-se do Pix Crédito. Ele será disponibilizado no ABMEX Bank que é um banco digital que já conta com milhares de pessoas em sua lista de espera. A funcionalidade ainda é inédita no Brasil. “Nós estamos trazendo aos consumidores a possibilidade de parcelar as suas compras sem a necessidade de usar o cartão de crédito. E o que é melhor, em pagamentos até 4 vezes o cliente não paga nada de juros”, esclarece Alexander Frota, CEO da instituição. Como funcionará o Pix Crédito? A nova funcionalidade será disponibilizada dentro do ABMEX Bank e será muito fácil de usá-la. Basta primeiramente escolher a chave Pix para o destinatário que receberá o dinheiro. No entanto, na tela “Pagar” haverá uma opção chamada “Parcelar Pix”. É preciso, dessa forma, clicar em “Editar parcelas” e depois definir a quantidade de parcelas que você deseja fazer o pagamento. Por fim, é só clicar em “Pagar com Pix” para finalizar o pagamento. Será permitido o parcelamento em até 24 vezes. Todavia, para parcelamentos maiores que 4 vezes incidirá uma pequena taxa de juros. “Essa é uma solução que já está sendo ventilada pelo Banco Central do Brasil, e a ABMEX já se colocou à frente do mercado para trazer em primeira mão essa novidade para os seus usuários”, esclarece Tiago Mascarenhas CMO da ABMEX. Parcelas serão debitadas nas respectivas datas Após o usuário selecionar a quantidade de parcelas que deseja pagar, elas serão debitadas nas respectivas datas. Por exemplo, se você comprar no dia 10 de um determinado mês, e dividir a compra em 4 meses, todo dia 10 pelos próximos 4 meses o valor será debitado da sua conta. Esse controle poderá ser feito de maneira bem simples pelo próprio aplicativo, assim como é feito com o cartão de crédito. Tudo de maneira bem dinâmica para facilitar o entendimento do usuário. “Nós estamos trazendo para o mercado muito mais do que uma solução. A nossa proposta é garantir mais democracia no acesso ao crédito, principalmente para quem tem dificuldade em ser aprovado no cartão”, esclarece Frota. A Abmex possui atualmente 900 parceiros registrados nos 27 estados brasileiros. A previsão de faturamento para os primeiros 12 meses de operação apenas com o Pix Crédito é de R$50 milhões. Tiago Mascarenhas salienta que diante do crescimento, muitos investidores e parceiros estão procurando a startup, e que ela está aberta a negociações para todos os interessados. Funcionalidade deverá entrar no ar nos próximos meses Embora ainda não tenha uma data prevista para o lançamento, a nova funcionalidade deverá entrar no ar já nos próximos meses. E os clientes, além das compras parceladas, ainda receberão cashback nas milhares de lojas online parceiras. “Nós estamos trabalhando para que a funcionalidade entre no ar o mais depressa possível, para que nossos clientes possam desfrutar de cashbacks e ainda ter mais prazo para pagar suas compras”, finaliza Mascarenhas. Os interessados em ter uma conta na ABMEX Bank, assim como usufruir do novo recurso, já podem entrar para a lista de espera da instituição. Confira mais sobre a ABMEX lá no nosso site!

  • O que são as Carteiras Digitais?

    Você já estava em algum estabelecimento comercial e surpreendeu-se vendo alguém realizar um pagamento apenaas aproximando seu celular da maquininha de cartão, sem utilizar cartão de crédito algum? Trata-se das Carteiras Digitais (também chamadas de e-wallets), modalidade que tem crescido cada vez mais e possibilita que os usuários não precisem mais andar com seus cartões e possam centralizar todos eles em apenas um aplicativo, dentro do celular ou dos smartwatches. A Carteira Digital nada mais é do que um aplicativo que armazena dados de cartões de crédito, débito, outros (já já mostraremos alguns exemplos), e até dinheiro, possibilitando a realização de pagamentos e transações em lojas físicas e virtuais, a partir do uso do smartphone ou do smartwatch. Em outras palavras, é a versão virtual das tradicionais carteiras físicas. A Carteira Digital conecta os lojistas com os compradores utilizando alguma tecnologia na hora do pagamento, sendo as mais comuns o pagamento por aproximação (via NFC) ou o QR Code. No caso das lojas virtuais, muitas vezes a transação é feita apenas com o uso da senha da carteira. Samsung Pay Trata-se da Carteira Digital da Samsung. Por meio dela é possível realizar pagamentos por aproximação utilizando o smartphone ou o smartwatch, com as tecnologias NFC ou MST. É possível cadastrar o cartão das seguintes instituições: Itaú, Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, Nubank, C6 Bank, XP, Banco Original, Banco Inter, BTG Pactual. Neon, Next, Safra, Credicard, Sicredi, Porto Seguro, Uniprime, Trigg, BRB, Bancoob, Banestes, Banrisul, BPP e Carrefour. A carteira ainda possui uma tecnologia, chamada Samsung Knox, que verifica se o celular está seguro. Caso ele esteja comprometido ou alterado, o Samsung Pay é desativado. Também é possível utilizar a carteira para pagamentos nos aplicativos Dafiti, evino, Hurb, Magalu, OLX, Peixe Urbano, Posthaus, Renner e nos sites Hotmart, Renner e Samsung. Apple Pay É a carteira digital da Apple, que possibilita pagamentos usando iPhones e Apple Watches em lojas físicas, sites ou apps. É possível cadastrar os cartões das seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Banco Original, Bradesco, BTG+, Digio, Elo, Itaú, Mastercard, Next, Nubank, Porto Seguro, Sodexo, Visa e XP. Os pagamentos podem ser feitos em lojas como Apple, Authentic Feet, Bullguer, Carrefour, Hering, Fast Shop, The Fifties, General Prime Burger, Grand Cru, Drogaria Iguatemi, iOne, Ipiranga, iPlace, Pão de Açúcar, Ofner, Sephora, Starbucks e Tok & Stok. Também é aceito nos seguintes apps e sites: aiqfome, dafiti, evino, Fancy, Helpie, Hurb, ifood, Ingresso.com, Ingresso Rápido, Magalu, Mobly, Mobie, Rappi, Sympla, Uber, Vá de Táxi, Zona Azul (Fortaleza, BH, Salvador). Google Wallet O Google Pay dá lugar à Google Wallet, conforme a Google divulgou recentemente. Os parceiros da carteira digital são: Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, BTG, C6Bank, Itaú, Inter, Digio, Neon, Next, Nubank, XP, Visa, Mastercard, ELO, Ministério da Saúde (por meio do Datasus) e Ingresso.com.

  • 6 fintechs especiais para motoristas

    Apesar dos recentes cortes do ICMS sobre a gasoline, o diesel e o etanol, o brasileiro tem se deparado com aumentos pra lá de consideráveis nos preços dos combustíveis. Isto gera um grande impacto sobre as finanças, ainda mais para aqueles que possuem seus veículos como meio de trabalho. Taxistas, motoristas de aplicativos e motoristas de caminhões são alguns exemplos de profissionais que quanto mais puderem economizar com combustíveis e com os gastos dos seus veículos, melhor. E claro que existem fintechs com soluções especiais para estes públicos. Confira mais sobre cada uma destas soluções abaixo: Preço dos Combustíveis Trata-se de uma plataforma na qual você pesquisa por regiões e ele lista os principais postos de combustíveis e os preços cobrados, ajudando os motoristas a encontrarem as opções com os melhores custos. O app também possui descontos para serem usados no momento do abastecimento. Drivvo É um gestor de finanças para o motorista e o veículo. Por meio dele é possível controlar os gastos com o veículo. Mycon A Mycon, fintech que oferece consórcios, fez uma parceria com o aplicativo 99 na qual os motoristas do app podem aproveitar consórcios para compra de veículos com condições especiais. Target Bank É uma fintech que oferece serviços financeiros com soluções tecnológicas e financeiras para todos os envolvidos no ecossistema do transporte rodiviários de carga, incluindo uma conta digital para caminhoneiros. Frotabank Conta digital para caminhoneiros, com cartão de débito e agência no posto. Diesel Bank Conta digital para as famílias caminhoneiras. E claro que não podemos de citar algumas categorias especiais de fintechs, como as de seguros automotivos, financiamento de veículos, tags de pedágio e até cashback na hora de abastecer. Para ver a listagem completa delas, basta você utilizar as tags "seguro carro". "tag", "financiamento veículo" e "cashback" lá no nosso site!

  • Fintechs de crédito: por que usá-las na hora de pegar um empréstimo?

    Você já teve dúvidas na hora de pedir um empréstimo online? Existem muitas opções, cada uma com sua característica própria. E fazer a escolha certa pode ser um desafio. Além dos bancos, agora existem as fintechs que buscam oferecer soluções aos seus clientes de maneira diferenciada, através de um bom atendimento ao cliente e tecnologia de ponta. Neste texto, vamos explicar a você como funcionam de fato essas fintechs e quais são os seus benefícios para que você possa comparar as melhores opções no momento de solicitar um empréstimo online. Mas afinal, o que são as fintechs? Traduzindo do inglês literalmente, fintech é a abreviação de “financial technology”, que significa “tecnologia financeira”. Na prática, este termo se refere à startups ou até empresas maiores que usam a tecnologia para oferecer soluções financeiras digitais. Existem diversos tipos de fintechs. Algumas focam em empréstimos, outras em cartões de crédito e ainda há casos de fintechs totalmente focadas em otimizar outros bancos. Ou seja, as fintechs vieram para revolucionar o mercado financeiro, a forma como investimos e fazemos pagamentos. Por que elas facilitam as finanças para você As fintechs facilitam as finanças porque elas costumam exigir menos burocracia nas transações. Além disso, elas prezam por facilitar a vida do cliente através de ferramentas fáceis de usar e intuitivas. Um exemplo disso são as contas digitais desenvolvidas por várias fintechs. Elas são simples e fáceis de usar com uma interface, muitas vezes, personalizada para cada cliente. Outro benefício das fintechs é que elas aumentam o seu poder de barganha com o seu banco. Imagine que você pediu um empréstimo pessoal em um banco que você utiliza há anos, mas ele ofereceu taxas de juros relativamente altas. Ao fazer uma consulta com uma fintech, você recebe propostas mais interessantes e leva este tema em uma conversa com o seu banco para buscar condições melhores de pagamento. Ou seja, essas empresas têm várias características capazes de facilitar a vida dos clientes. Vantagens das fintechs ao solicitar um empréstimo Já comentamos sobre algumas vantagens das fintechs, mas vamos apontar outras razões pelas quais você deve conhecer melhor essas empresas no momento de solicitar um empréstimo online. Comparação de taxas Primeiramente, elas permitem que você compare taxas para escolher o empréstimo mais vantajoso. Além disso, muitas fintechs não cobram anuidade de cartão de crédito ou de contas digitais, o que permite que você faça transações gratuitamente. Facilidade e praticidade para você Além disso, como já comentamos, as fintechs facilitam a vida do cliente através da praticidade. Elas costumam ter suporte por chat online, sem que seja necessário ficar horas na fila de atendimento por telefone como acontece com muitas instituições tradicionais. Elas também investem na simplicidade e intuitividade dos seus aplicativos para que você consiga mexer neles facilmente e de forma independente. Menos burocracia E as fintechs são menos burocráticas, o que faz toda a diferença no momento de solicitar um empréstimo. Se você tiver urgência em receber o dinheiro, as fintechs conseguem analisar o seu perfil rapidamente para aprovar ou não o empréstimo online. Isso não ocorre com a maioria dos bancos porque eles têm um procedimento burocrático padrão a seguir, o que torna os processos mais lentos. Fintechs são realmente seguras? As fintechs são reguladas e regulamentadas pelo Banco Central no Brasil. Isso impede que elas tenham práticas enganosas e faz com que essas empresas sejam justas com os seus clientes. Ou seja, as fintechs são seguras e você pode confiar nelas para gerir o seu dinheiro com responsabilidade e confiança. Porém, muitos golpistas aproveitam a internet para criar fraudes e enganar pessoas ávidas por um empréstimo oferecendo taxas bem baixas. Assim, as fintechs verdadeiras são seguras, mas tenha cuidado para não ser enganado por golpistas que se denominam fintechs. Para isso, pesquise bastante sobre a empresa com a qual você quer fechar negócio e tenha a certeza de que ela é uma instituição séria antes de assinar qualquer contrato. Quais medidas tomar para ter mais segurança? Primeiramente, pesquise sobre a fintech em redes sociais, sites de reclamação e usando o próprio Google. Além disso, converse com amigos que têm mais experiência de mercado ou costumam solicitar empréstimos para descobrir se eles conhecem a empresa e a sua fama. Por fim, procure o CNPJ da fintech e tente descobrir se ele está regulamentado corretamente. Considerações finais Agora você já sabe o que são as fintechs, quais as suas vantagens e facilitadores para a vida do cliente. Assim, aproveite essas empresas para conseguir empréstimos mais interessantes, com menos burocracia, taxas menores e mais fácil entendimento. Porém, lembre-se de ter atenção e pesquisar sobre a empresa antes de fechar qualquer negócio para ter a certeza de que ela é séria e segura. Sabemos que às vezes questões financeiras podem gerar muitas dúvidas e também certa insegurança, não é? E foi pensando nisso que a Juros Baixos criou uma comunidade voltada à construção de um Brasil com pessoas financeiramente saudáveis. Nesse espaço, além de receber diversos conteúdos, você também pode tirar todas as suas dúvidas diretamente com um educador financeiro enquanto tem trocas com pessoas que também buscam mais bem-estar financeiro! Ahh, mas o melhor de tudo é que você pode receber recompensas enquanto aprende como melhorar sua vida financeira. Demais, né? Venha fazer parte e conhecer mais sobre a comunidade JB!

  • Como funciona o Pix Parcelado? Quais fintechs oferecem?

    O Nubank anunciou sua nova funcionalidade: o Pix Parcelado no cartão de crédito. Como é uma funcionalidade nova não só do Nubank, como de outros bancos e fintechs, os brasileiros ainda estão se familiarizando com ela. Esta função tem tudo para viralizar aqui no Brasil, afinal de contas, culturalmente o brasileiro gosta de parcelamentos. De acordo com uma pesquisa do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, 79% dos consumidores costumam parcelar suas compras. Um em cada quatro consumidores, inclusive, consideram ruim quando não existe a possibilidade de parcelar, pois, para 64%, o crédito é a única forma de comprar o que desejam. O parcelamento é uma característica muito presente nas economias da América Latina. O país líder neste tipo de pagamento, de acordo com a pesquisa Informe de Pagamentos, é a Argentina, com 74% dos consumidores. Na sequência aparecem Colômbia (66,4%), Chile (63,2%) e México (53,6%). Na Europa o comportamento é justamente o oposto, com a preferência pelo pagamento à vista: Espanha (83,2%), Portugal (68,3%) e Reino Unido (67,7%). Parcelamento: herói ou vilão? Vale a pena parcelar? A resposta para esta pergunta vai depender muito de como cada um lida com suas finanças. A compra à vista é quase sempre mais vantajosa, pois pode resultar em bons descontos, possibilita ao consumidor ter maior controle financeiro e menos consumismo e não gera o risco da inadimplência. Como pontos negativos existe a sensação de ficar sem dinheiro e a necessidade de juntar dinheiro para comprar produtos mais caros, o que pode levar mais tempo. A compra parcelada tem como principais vantagens a possibilidade de antecipar o consumo, justamente por ser possível comprar algo sem ter o valor total naquele momento. Outra vantagem, que exibe boa disciplina, é manter o dinheiro aplicado, aproveitando seu rendimento. Como desvantagens, a compra parcelada gera um risco maior do consumismo, fazendo-se muitas parcelas e podendo gerar o endividamento. De acordo com a Pesquisa Endividamento 2021, feita pela Serasa e pela Opinion Box, mostra que o cartão de crédito é a principal dívida entre os inadimplentes. Os juros do cartão de crédito atrasado são altíssimos, um dos mais altos do Brasil. Atrasar o pagamento da fatura do cartão acaba tendo um grande peso para o bolso. Há ainda um fator muito importante na hora da escolha pelo pagamento à vista ou à prazo: existe juros na segunda opção? Pois, caso exista, apesar das parcelas serem diluídas ao longo do tempo, o valor total pago será maior. Na hora da decisão, é importante considerar o valor da compra, a existência da taxa de juros, a existência de desconto, e claro, a capacidade de pagamento. Lembre-se que muitas parcelas pequenas podem resultar numa gigante parcela mensal na sua fatura. Pix Parcelado: o que é? O Pix surgiu como uma forma de revolucionar o sistema de pagamentos brasileiro. Num primeiro momento, havia apenas a funcionalidade das transferências instantâneas, 24 horas por dia, 7 dias por semana. E, aos poucos, novidades vão sendo lançadas, como o Pix Saque, o Pix Troco e o Pix Parcelado. O Pix Parcelado não é um meio de pagamento oficial do Banco Central, mas sim uma funcionalidade que bancos e fintechs criaram. Ele é a possibilidade de parcelar pagamentos via pix. Quem recebe o pagamento recebe o valor total, porém, quem paga, vai pagando através de parcelas. Existem duas formas do Pix Parcelado: uma que utiliza o limite do cartão de crédito, e as parcelas vão aparecendo justamente nas próximas faturas, e uma que não possui relação com o cartão, mas sim, funciona como se fosse um empréstimo. É importante considerar que em ambas, estamos falando de uma modalidade de crédito, logo, é importante consultar as taxas de juros da operação. Esta modalidade também é conhecida como “Buy Now, Pay Later” (Compre agora, Pague depois) e, além do Nubank, possui outras instituições como a RecargaPay, PicPay, e Digio também oferecendo. Pix Parcelado: vale a pena? O Pix Parcelado vai funcionar muito parecido com as compras parceladas no cartão de crédito, com vantagens e desvantagens. Novamente, será uma forma vantajosa quando existir descontos para compras feitas via pix (e se esse desconto for maior do que os juros que serão pagos) e em situações emergenciais. Usar a educação financeira nessas horas é algo fundamental, para frear o consumismo e traçar o planejamento e controle para o pagamento das parcelas e evitar grandes dívidas.

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